Revisão
de português P4
Olá galerinha!
Vamos relembrar um pouco sobre que aprendemos...
Interpretação de textos;
Nada de preguiça! Leia o
texto todo, mesmo não compreendendo
Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do
assunto. Portanto, nada de preguiça neste momento, ler o texto inteiro mesmo
não entendo já no primeiro parágrafo é uma forma de se inteirar do assunto a
ser tratado.
Aumente o vocabulário com
palavras desconhecidas
Se encontrarmos palavras desconhecidas, não
interrompa a leitura. Tente levar pelo contexto e depois pesquise a nova
palavra. Pois assim, você mesmo poderá analisar do que se tratava de acordo com
o próprio contexto da leitura. Se depois tiver dúvidas e querer confirmar,
consulte um dicionário. Essa é a melhor maneira de aprender palavras novas.
Leia todos os dias
Saber interpretar qualquer texto necessita
de exercício. E não dizem que é a prática que leva a perfeição? Então, nada de
preguiça e busque ler textos e notícias diariamente.
Leia aquilo que goste
Quando lemos assuntos que nos interessa,
automaticamente criamos um vínculo com a leitura. Mas, atenção, ler demais
assuntos para se manter informado e treinar a leitura também é fundamental.
O uso do “Mal”
A
palavra mal com “L” é advérbio, antônimo de bem. Portanto, devemos utilizá-la
somente quando puder ser substituído pela palavra “Bem”. Para usá-la da forma
correta basta lembrar qual termo é seu contrário.
A
palavra mal, que também tem origem no latim (male), pode ser um advérbio, uma
conjunção ou um substantivo comum, portanto, pode apresentar inúmeros
significados.
Exemplos:
- Fui
muito mal na
prova final. (Fui muito bem na
prova final)
- Estou
me sentindo mal essa
noite. (Estou me sentindo bem essa
noite)
- Pedro
nasceu para fazer o mal.
(Pedro nasceu para fazer o bem)
O uso do “Mau”
A
palavra mau com “U” é um adjetivo, antônimo de bom. Da mesma maneira que sua
homófona, para usá-la da forma correta basta lembrar qual é a palavra contrária
dela.
A
palavra mau tem origem no latim (malu). É utilizada pelos falantes para fazer
referência a algo que não seja de boa qualidade, a alguém que faz maldades e a
diversas outras acepções que tenham como intuito qualificar, ou seja, é um
adjetivo.
Exemplos:
- Esse
menino foi um mau aluno.
( Esse menino foi um bom aluno)
- É
uma pessoa que vive de mau humor.
(É uma pessoa que vive de bom humor)
- O
motor do carro apresentou um mau desempenho.
(O motor do carro apresentou um bom desempenho)
As
locuções adverbiais podem ser classificadas em:
·
Locução adverbial de lugar: a
distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda,
ao lado, em volta, por aqui.
·
Locução adverbial de tempo: às
vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, às vezes, de vez em quando, de
quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, hoje em dia.
·
Locução adverbial de modo: de
cor, em vão, em geral, de soslaio, frente a frente, de viva voz.
·
Locução adverbial de quantidade: em
excesso, de todo, de muito, por completo.
·
Locução adverbial de afirmação: sem
dúvida, de fato, por certo, com certeza.
·
Locução adverbial de negação: de
modo algum, de forma alguma, de jeito nenhum, de forma nenhuma.
·
Locução adverbial de intensidade: de
muito, de pouco, de todo, em excesso.
·
Locução adverbial de dúvida: com
certeza, quem sabe, por certo.
·
Locução adverbial de inclusão: além
disso.
Na língua
portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que,
porque, por quê e porquê) que são empregados da seguinte forma:
·
Por que: utilizado em perguntas. Exemplo: Por que não
voltamos para a casa?
·
Porque: utilizado em respostas. Exemplo: Porque agora não
temos tempo.
·
Por quê: utilizado em perguntas no fim das frases.
Exemplo: Você não gosta dessa matéria, por quê?
·
Porquê: possui o valor de substantivo e indica o motivo,
a razão. Exemplo: Gostaria de saber o porquê dele não falar mais comigo.
Quando
usar onde?
Como dito anteriormente, onde costuma
ser utilizado como advérbio de lugar ou como pronome relativo. Essa
palavra possui noção de lugar, mas sempre no sentido estático, permanente, isto é, sem movimento.
Comumente utilizado como advérbio interrogativo (aquele que
inicia uma pergunta) para saber a localização de algo ou de alguém, onde também
é muito usado como pronome relativo, ligando um termo ao outro ou uma
oração à outra. Nesse caso, pode ser substituído pelos termos “em que”, “no
qual”, “na qual” sem alteração de sentido.
Vamos ver alguns exemplos:
(Advérbio)
- O local onde eu trabalho fica
no centro da cidade.
- O local em que eu trabalho fica
no centro da cidade.
- No lugar onde moro faz calor.
- No lugar em que moro faz calor.
(Pronome relativo)
Leia também: Uso do pronome relativo quem
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Quando usar aonde?
Aonde possui lógica
semelhante à da palavra onde: mesmas funções e ideia
de lugar. Porém, sua diferença está no fato de apresentar noção de movimento. Aonde não
apresenta ideia de permanência, mas de movimento, transporte.
Isso acontece porque
acrescenta-se a preposição a à
palavra onde, o que dá indicação de
movimento de acordo com a regência dos verbos que
acompanham essa palavra. Nos casos em que onde pode
ser substituído por “em que”, “aonde” pode ser substituído por “a que”/ “ao
qual”/ “à qual”.
Observe:
(Advérbio interrogativo)
- O local aonde eu preciso ir fica no
centro da cidade.
- O local ao qual eu preciso ir fica no
centro da cidade.
- No lugar aonde cheguei faz calor.
- No lugar a que cheguei faz calor.
O “mais” e o “mas” são duas palavras que tem um som
parecido, no entanto, são utilizadas em contextos distintos. Confira abaixo a
diferença entre elas e suas regras de uso.
Mais
A palavra “mais”
possui como antônimo o “menos”. Nesse caso, ela indica a soma ou o aumento da quantidade
de algo.
Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da
função que exerce na frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome
indefinido ou conjunção.
Exemplos:
Quero ir mais vezes
para a Europa.
Hoje vivemos num mundo melhor e mais justo.
Jonatas foi à festa com seu amigo mais sua
namorada.
Dica:
Uma maneira de saber se você está usando a palavra corretamente é trocar pelo
seu antônimo “menos”.
Mas
A palavra “mas” pode desempenhar o papel
de substantivo, conjunção ou advérbio.
1.
Como substantivo, o “mas” está associado a algum
defeito.
Exemplo:
Nem mas, nem meio mas, faça já seus deveres de casa.
2.
Como conjunção adversativa, o “mas” é utilizado
quando o locutor quer expor uma ideia contrária a que foi dita anteriormente.
Exemplo:
Sou muito calmo, mas estou muito nervoso
agora.
Nesse caso, ela possui o mesmo sentido
de: porém, todavia, contudo, entretanto, contanto que, etc.
3.
Como advérbio, o “mas” é empregado para
enfatizar alguma informação.
Exemplo:
Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que
trabalhou anos vendendo doces.
Bons estudos!
Profa Márcia