terça-feira, 11 de junho de 2019

REVISÃO DE PORTUGUÊS


Olá galerinha, continuando os resumos com as observações sobre a ortografia de muitas palavras.
Neste post segue as observações (regrinhas) para o uso do "Z" ou "S" quando ambos representam o mesmo som. O fonema /Z/

Use Z
Exemplos
Nos sufixos -EZ e -EZA formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade
De rígido escrevemos rigidez
De limpo, limpeza
De nobre, nobreza
De inválido, invalidez
De macio, maciez
De avaro, avareza
Em palavras derivadas de outras em que já existe Z
Deslizar, deslize e deslizante.
Razão, razoável.
Raiz, enraizar
Nos verbos formados com o sufixo -IZAR a partir de substantivos terminados em ÇÃO.
Civilização, civilizar
Humanização, humanizar
Colonização, colonizar
Realização, realizar
Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com z
quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em S
Mulher, mulherzinha
Pão, pãozinho
Os verbos terminados em IZAR serão escritos com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s
terror, aterrorizar
útil, utilizar
economia, economizar

Use S
Exemplos
Para a maioria dos casos:
Usa-se s com som de /z/ entre vogais:
Preciso, casa, tese
Usa-se s em palavras terminadas em ISA, substantivos femininos:
Luísa
Heloísa
Poetisa
Profetisa
Usa-se s em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE
frase
tese
crise
osmose
Usa-se s em palavras terminadas em OSO, OSA
horrorosa
gostoso
Exceção: gozo.
Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s
quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem.
Teresa, Teresinha
Casa, casinha.
Os verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem
improviso, improvisar
análise, analisar
pesquisa, pesquisar
preciso, precisar

Pronomes pessoais
A melhor maneira de entender esses tipos de pronomes é pensar neles como elementos-chave na construção de um diálogo ou discurso. Continue a imaginar que você está conversando com seu amigo João, sobre sua mãe. Os pronomes pessoais vão designar diretamente as pessoas na conversa:
  • O locutor (ou quem fala): 1ª pessoa, que seria “eu” (no singular) ou “nós” (plural);
  • O interlocutor (com quem se fala): 2ª pessoa, que seria “tu/você” (singular) ou “vós/vocês” (plural);
  • O assunto (de quem ou do que se fala): 3ª pessoa. que seria “ela/ele” (singular) ou “elas/eles” (plural).
Estes são os pronomes pessoais, ou seja: aqueles que indicam as três pessoas do discurso (eu, tu, ele, nós, vós, eles). Como aqui no Brasil o “vós” raramente é empregado em conversas informais e situações cotidianas, muita gente utiliza “vocês” para substituí-lo. Nunca se esqueça que todos os pronomes pessoais são pronomes substantivos também.
Esse tipo de pronome é classificado entre retos e oblíquos, de acordo com a função que desempenham na oração. Os pronomes do caso reto exercem função de sujeito, ou seja, na afirmação “ela canta muito bem” a palavra “ela” é um pronome pessoal do caso reto.
Os pronomes pessoais do caso oblíquo, por outro lado, exercem função de objeto de um verbo, como um complemento. Para todo pronome reto, há um correspondente no caso oblíquo. Quer ver só?
  • Eu → mim, me, comigo;
  • Tu → te, ti, contigo;
  • Ele → se, o, a, lhe, si, consigo;
  • Nós → nos, conosco;
  • Vós → vos, convosco;
  • Eles → si, os, as, lhes, se, consigo.
Por isso, quando você diz “conversei com João e ele me disse que sua mãe canta bem”, é possível concluir que, nessa afirmação, a palavra “ele” é um pronome pessoal reto, e “me” é um pronome pessoal oblíquo.
Pronomes possessivos
Os pronomes possessivos, como você já deve imaginar, são aqueles que você usa para falar de algo que indica posse em relação à alguém da conversa. Um exemplo claro está na afirmação de João: “Fernanda é minha mãe”. Fácil, não é mesmo?
Você sempre pode usar esses tipos de pronomes para falar de alguma coisa que você ou outro(s) têm. Pode ser um objeto, um sentimento, uma relação, um espaço etc. Veja abaixo a relação de cada pessoa do discurso com seus pronomes possessivos:
  • Eu → meu, minha, meus, minhas.
  • Tu → teu, tua, teus, tuas.
  • Ele → seu, seus sua, suas.
  • Nós → nosso, nossos, nossa, nossas.
  • Vós → vossa, vosso, vossos, vossas.
  • Eles → seu, sua, seus, suas.
Pronomes demonstrativos
Estes são usados para indicar a localização de seres, seja no espaço, seja no tempo. Não há muito segredo: se você pensa em uma palavra que sirva para situar algo na sua conversa, provavelmente vai fazer uso desse tipo de pronome.
Quando o assunto está situado próximo ao locutor ou interlocutor, os pronomes demonstrativos usados podem ser os seguintes:
  • 1ª pessoa → isto, este, esta, estes, estas.
  • 2ª pessoa → isso, esse, essa, esses, essas.
Se o assunto estiver distante do locutor ou interlocutor, pode-se usar os seguintes pronomes:
  • 3ª pessoa → aquilo, aquele, aquela, aqueles, aquelas.
Pronomes indefinidos
Quem nunca viu alguma mensagem sem a especificação do destinatário nas redes sociais? As famosas “indiretas” servem para criticar, alertar ou desabafar, e geralmente começam com pronomes indefinidos. Quer ver alguns exemplos?
  • Certas pessoas só dão valor depois da perda.
  • Algumas meninas veem defeito em tudo, menos nelas mesmas.
  • Tantos comentários ruins por aqui que a minha vontade é de ficar só offline.
  • É cada pessoa querendo aparecer…
Essas palavras (algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer, alguém, ninguém, tudo, nada, cada, demais, algo) que se referem a substantivos de modo impreciso ou genérico são os pronomes indefinidos.
Um macete para especificar esse tipo de pronome na sua cabeça é sempre se lembrar das “indiretas”, pois os indefinidos se referem sempre à 3ª pessoa do discurso. Ou seja, são usadas para falar de alguém (ou algo) sem dizer de forma clara quem é.
Vale lembrar que os pronomes indefinidos também podem aparecer na forma de locuções ( cada um, cada qual, qualquer um, seja qual for, seja quem for, todo aquele que, etc.).
Adjetivo pátrio é o termo que indica a nacionalidade de uma pessoa, um objeto, animal, entre outros. Esta nacionalidade está ligada a países, cidades e estados de uma forma geral.
Conheceremos aqui alguns adjetivos pátrios. Então vamos lá!

Quem nasce em.... É?
Recife – recifense
Porto Velho – porto-velhense
Natal – natalense
Acre – acreano
Rio de janeiro – carioca (cidade), fluminense (estado)
São Paulo – paulista (estado), paulistano (cidade)
Goiás – goiano
Belém – belenense
Brasília – brasiliense
Fortaleza – fortalezense
Macapá – macapaense
Manaus – manauense
Rio grande do norte – rio-grandense-do-norte, potiguar, norte-rio-grandense
Rio Grande do Sul – rio-grandense-do-sul, gaúcho, sul-rio-grandense
Vitória – vitoriense
Espírito Santo – capixaba, espírito-santense
Japão – japonês
Alemanha- alemão

Aí vai uma dica muito importante!
Os adjetivos pátrios são sempre escritos com letras minúsculas.

Continua com dúvidas  da hora de usar os porquês, não é? Então, chegou ao lugar certo. O Toda Matéria vai fazer você entender de uma vez quando usar as formas por que, porquê, por quê e porque. Quer ver como é fácil?

·         Perguntas = por que
·         Respostas = porque
·         Perguntas no fim das frases = por quê
·         Substantivo = (o) porquê

O uso de “por que”
A forma “por que” é utilizada no início ou no meio de frases, quando puder ser substituída por “por qual motivo” ou “por qual razão”.


Ex.: Por que (por qual motivo) você não compartilha esse texto?
        Diga-me por que (por qual motivo) você não compartilha esse texto.
        Não sei por que (por qual motivo) ela não veio.

Em alguns casos, também pode equivaler a “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais” ou “pelas quais”.


Ex.: Estes são os direitos por que (pelos quais) estamos lutando.
        Os jardins por que (pelos quais) passamos eram lindos.


O uso de “por quê”
A forma “por quê” tem o mesmo significado da forma anterior (“por qual motivo” ou “por qual razão”), mas é usada sempre no final de frases, antes de um ponto final, de interrogação ou de exclamação.


Isso ocorre porque o “que” passa a ser tônico no final de frase e deve ser acentuado.


Ex.: Não nos seguiu nas redes sociais ainda? Por quê?
        Por quê? Você sabe bem por quê.
        Não comentas por quê?
        Foi reprovado e não sabe por quê.



O uso de “porque”
A forma “porque” é uma conjunção explicativa ou causal. Costuma ser usada em respostas, podendo ser substituída por “pois”, “uma vez que”, “já que”.


Ex.: Comprei esta camisa porque é mais bonita.
         Você veio até aqui porque queria me ver?
         Ele não casa porque não quer.



O uso de “porquê”
A forma “porquê” é usada quando tem função de substantivo, com sentido de motivo, causa ou razão. Pode ser usada no plural (os porquês).


Ex.: Se ele fez isso, deve ter um porquê.
        Queria saber o porquê do seu atraso.
        Não entendo o porquê dessa bagunça.
        Agora você já aprendeu a usar os porquês.
  

Bons estudos!


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