As
desigualdades sociais no Brasil existem principalmente em razão da má
distribuição da riqueza produzida no país. Isso significa que uma parcela bem
pequena da população detém a maior parte da riqueza, enquanto a maioria vive
com pouco. Em países onde a distribuição de renda é realizada de forma mais
justa, a riqueza produzida é compartilhada com todos os habitantes, e a maior
parte da população vive sob as mesmas condições. Nesses países as diferenças entre
ricos e pobres são menores.
Desigualdades
sociais nas áreas urbanas
As
desigualdades sociais do Brasil podem ser observadas na paisagem das áreas
urbanas. As grandes cidades do país abrigam bairros localizados geralmente nas
áreas mais centrais que oferecem melhores condições de vida que os bairros mais
distantes.
Desigualdades
sociais nas áreas rurais
As desigualdades sociais existentes no Brasil
também podem ser observadas entre a população que vive no campo. A maior parte
das terras destinadas à pastagem e aos cultivos agrícolas pertence a poucos
proprietários. Eles são donos de grandes fazendas que são utilizadas para as
atividades agropecuárias.
Diferenças de
salário
As
desigualdades sociais não ocorrem apenas entre grupos sociais diferentes, mas
também entre homens e mulheres. No Brasil, a média dos salários pagos aos
homens é maior do que a média dos salários pagos para as mulheres, mesmo quando
exercem a mesma atividade ou profissão. Dados do IBGE revelam que a
desigualdade salarial tem diminuído ao longo dos anos, mas, ainda assim, a
diferença é bastante grande
Unidade
11 As culturas africana e afro-brasileira no início da República
O fim da escravidão no Brasil, em 1888, e a
Proclamação da República, em 1889, não significaram a integração dos negros à
sociedade brasileira. Muitos ex-escravizados passaram a viver em condições
precárias, sem acesso à educação, à saúde e ao trabalho. Além disso, as
manifestações culturais africanas e afro-brasileiras passaram a sofrer com o
preconceito, pois , a única cultura socialmente aceita pelo governo e pelas
elites era a cultura europeia.
A capoeira
A capoeira já era praticada desde o
período colonial. Após a abolição da escravidão, essa manifestação cultural foi
incorporada ao cotidiano da população negra, principalmente da que vivia nos
centros urbanos.
Os ritmos musicais afro-brasileiros e o Carnaval No início do
século XX, a população negra organizou diferentes manifestações culturais, tais
como o samba, o afoxé, o frevo e a congada, além do tradicional grupo das
baianas. Foi nesse contexto que surgiram os chamados cordões carnavalescos, que
eram cortejos ao som de tambores, pandeiros, tamborins e cuícas. Os cortejos
aconteciam nas ruas e contavam com a participação do mestre-sala, da
porta-bandeira, do grupo das baianas e dos passistas.
As primeiras partidas de
futebol no Brasil Em 1894, o brasileiro Charles Miller, filho de pai inglês e
de mãe brasileira, retornou de seus estudos na Inglaterra. Ao desembarcar no
Brasil, o jovem estudante trazia em sua bagagem duas bolas, uma bomba para
enchê-las, um par de chuteiras, uniformes usados e um livro com as regras do
futebol.
A Semana de Arte Moderna de 1922 No fim do século XIX, surgiu na
Europa um movimento cultural chamado Modernismo. No Brasil, esse movimento se
desenvolveu a partir da década de 1920, como uma reação contrária à influência
europeia que predominava na arte brasileira. Vários artistas brasileiros,
conhecidos como modernistas, passaram a propor uma arte que refletisse as
transformações na sociedade e na cultura brasileira.
A popularização do rádio
no Brasil A primeira transmissão de rádio no Brasil ocorreu em 1922. A
programação era basicamente composta por músicas clássicas estrangeiras, óperas
e palestras culturais para fins educativos. Entre as décadas de 1930 e 1950, o
rádio se tornou o meio de comunicação mais popular entre os brasileiros,
ficando esse período conhecido como a era do rádio. Por meio do rádio, as
notícias do Brasil do mundo chegavam até os brasileiros.
O sistema nervoso é
responsável pela coordenação das ações do corpo, como batimentos cardíacos, os
movimentos, os pensamentos e a memória. É pela ação desse sistema que captamos
e interpretamos os estímulos do ambiente, ou seja, é por meio dele que
enxergamos, ouvimos, sentimos frio, calor e dor.
Esse sistema é
formado por algumas estruturas, como: encéfalo que é formado pelo cérebro, cerebelo
e tronco encefálico, a medula espinal e nervos.
Célula nervosa
As estruturas do
sistema nervoso têm como unidade estrutural e funcional células especializadas
na transmissão das mensagens, os neurônios. Eles são compostos de três
estruturas com funções específicas: os dendritos, o corpo celular e o axônio.
Os neurônios são
classificados de acordo com a função que desempenham no corpo humano. Os neurônios
sensitivos, que levam as informações dos órgãos dos sentidos para medula
espinal ou para o encéfalo. Os neurônios motores, que levam as informações da
medula espinal e do encéfalo para músculos ou para glândulas.
E os neurônios associativos, que ligam os neurônios
sensitivos aos motores.
As informações são
transmitidas pelo sistema nervoso passando de um neurônio para outro. Para que
a informação passe de um neurônio para outro, o axônio de um neurônio deve
ficar próximo aos dendritos do próximo neurônio. Essa região de proximidade
entre duas células é chamada de sinapse.
Coordenação nervosa
Os neurônios atuam
de maneira coordenada para interpretar os estímulos do ambiente e elaborar
respostas sobre eles. O estímulo chega aos neurônios de um órgão receptor de
estímulos, vai para os neurônios na medula espinal ou no encéfalo e segue para
os neurônios de um órgão efetor.
Grande parte das
ações do nosso corpo é controlada pelo sistema nervoso. Algumas dessas ações
são voluntárias, ou seja, obedecem à nossa vontade, e algumas são involuntárias,
ou seja, não podem ser controladas.
Como percebemos o ambiente
Nós percebemos o
ambiente ao nosso redor por meio dos órgãos dos sentidos, são eles: visão,
audição, olfato, paladar e tato. Eles são capazes de captar as informações do
ambiente e transmiti-las à medula espinal e depois ao encéfalo por meio dos
nervos.
Sistema Endócrino
O sistema endócrino
controla algumas atividades do corpo, como o crescimento, o amadurecimento
sexual e a absorção de nutrientes. Ele é formado pelas glândulas endócrinas,
que produzem substâncias chamadas hormônios, que são liberadas no sangue e
transportadas para várias regiões do corpo através da circulação.
Principais glândulas endócrinas e hormônios
A hipófise é uma
glândula que se localiza na base do cérebro, é considerada uma glândula mestra
do nosso corpo, pois produz alguns hormônios que controlam a ação de outras
glândulas.
A glândula pineal
que produz o hormônio melatonina, que regula os nossos padrões de sono.
A glândula tireoide
produz hormônios como a tiroxina, que regula a velocidade do nosso metabolismo.
As glândulas suprarrenais
se localizam sobre os rins, elas produzem vários hormônios, entre eles a adrenalina,
que prepara o corpo para situações de perigo.
O pâncreas que
produz a insulina, o hormônio que regula a quantidade de glicose no sangue.
Os testículos estão
presentes nos homens e produzem a testosterona e os ovários, que existem nas
mulheres e produzem o estrógeno e a progesterona.
Resumo – História: Unidade 10 - A cidadania no Brasil
A cidadania brasileira tem uma longa
trajetória histórica, isso por causa dos diferentes contextos pelos quais o
país já passou, alternando-se entre períodos caracterizados por regimes
autoritários e democráticos.
A cidadania e as eleições no Brasil colônia
A cidadania no Brasil durante esse período
praticamente não existia. Podemos identificar isso ao compreendermos o objetivo
das eleições organizadas na colônia, que eram uma forma de garantir os
interesses do rei de Portugal e não dos colonizadores.
Constituições Brasileiras
A primeira Constituição do Brasil, elaborada
em 1824, foi imposta por Dom Pedro I para atender aos próprios interesses e aos
interesses da elite. Nas eleições, por exemplo, o direito ao voto era apenas
para os homens livres, de mais de 25 anos e com renda acima de 100 mil réis por
ano. Por causa da pouca idade de Pedro de Alcântara, o governo passou a ser
exercido por regências, ou seja, por um grupo de pessoas. Esse período teve
início em 1831 e se estendeu até 1840.
O Segundo Reinado e o fim da monarquia no Brasil
Para conter a crescente insatisfação nesse
período os políticos decidiram pela emancipação de Pedro Alcântara, que tinha
apenas 14 anos. Assim, em 1840, Pedro de Alcântara foi coroado imperador do
Brasil, com o título de Dom Pedro II. A coroação pôs fim ao Período Regencial e
deu início ao Segundo Reinado ou Segundo Império.
A primeira Constituição republicana
O Governo Provisório se estendeu até 1891 e
nesse mesmo ano foi elaborada uma nova Constituição, o primeiro conjunto de
leis do período republicano. A Constituição de 1891 extinguiu o Poder Moderador
e estabeleceu o presidencialismo no Brasil, assim, os membros do Poder
Executivo passaram a ser eleitos pelo povo. Com a realização da primeira
eleição presidencialista, o eleito foi Prudente de Morais, um cafeicultor
paulista membro da oligarquia de São Paulo.
Getúlio Vargas e a Constituição de 1934
A política do café com leite, além de não
contribuir para a melhoria de vida da população brasileira, também desagradava
outras oligarquias do país. Foi então que, em 1930, ano de novas eleições
presidenciais, oligarquias lideradas por Getúlio Vargas tiraram o presidente em
exercício, o paulista Washington Luís, e tomaram o poder.
Constituição de 1988
Era a primeira vez na história
do Brasil que uma Constituição ampliou os direitos dos cidadãos, sem qualquer
forma de exclusão. Ficou estabelecido o voto universal, ou seja, que todos os
brasileiros maiores de 16 anos poderiam votar. Isso incluía grupos sociais que,
por muito tempo, foram excluídos, como o das mulheres e dos analfabetos.
Resumo: Geografia - Unidade 10: Problemas ambientais das áreas
rurais
As atividades das áreas rurais, como
agricultura, pecuária e extrativismo, provocam diversos problemas ao meio
ambiente. Elas afetam os elementos da natureza, tais como a água, o solo, o ar,
a vegetação e, consequentemente, os seres vivos que dependem desses recursos
para sobreviver.
As atividades de agropecuárias são
responsáveis pela produção de alimentos e de matérias-primas, que são vendidos
dentro e fora de nosso país. No entanto, a abertura de novas áreas destinadas
aos cultivos agrícolas e a pastagem provoca o desmatamento, isto é, a retirada
da cobertura vegetal que ali se encontrava, ameaçando a diversidade de animais
e plantas daquela área. Com o desmatamento, os animais perdem o seu hábitat, e
os solos e rios tornam-se mais propensos à erosão.
Queimadas
É muito comum o
uso das queimadas para limpeza do terreno. A queimada é uma prática agrícola
antiga que retira a vegetação de forma mais rápida, frequentemente utilizada em
diversas regiões do Brasil. No entanto, as queimadas podem sair do controle e
provocar grandes incêndios florestais.
Preservação ambiental e agricultura orgânica
O uso inadequado de fertilizantes e agrotóxicos nos
cultivos agrícolas pode provocar a contaminação dos solos e das águas,
tornando-os impróprios para a sobrevivência dos animais e para o consumo
humano. Por isso, muitos países, entre eles o Brasil, adotam várias regras que
determinam a quantidade aceitável de agrotóxicos e fertilizantes nos alimentos.